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  • Karen Eppinghaus

Exposição "Vento Vai, Vento Vem"



Em setembro/2022 a mostra coletiva "Vento Vai, Vento Vem", idealizada e realizada por Paulo Marcos Lima, Kitty Paranaguá e Ateliê Oriente, fez parte da programação oficial da 18a edição do festival Paraty em Foco (PEF), ocupando a Casa Klink, localizada no centro histórico de Paraty.





As fotografias integrantes da mostra foram impressas em tecido e pregadas na parede, permitindo o movimento das imagens que remete ao próprio tema proposto. Um conjunto expressivo de imagens que abarcou as múltiplas dimensões do conceito de vento:


"Vento para novos tempos. O vento é impulsionador de mudanças e deslocamentos. O vento é palpável mesmo sendo invisível. Quando se veleja se enxerga o vento. No mar o vento é Deus, entidade temida e venerada. O vento empurrou a raça humana à descoberta de novos mundos dentro deste mundo. O desconhecido mora dentro do vento, elemento da natureza que potencializa outros fenômenos. Traz chuva, espalha o fogo, molha a terra. O vento da alma, que nos move por outros caminhos, que nos leva para outras colinas, montanhas, vidas. Sopro, energia, sussurro, aparição, motor, limpeza, mudança, delicadeza, impacto, calmaria, força sonhos, movimento, etéreo, impregnação. Os ventos são muitos, todos estão em nós, todos desatam nós. Para onde os ventos te levam? Para onde nos levam?" (Ateliê Oriente)


A imagem de minha autoria selecionada para integrar a coletiva foi a de nome "O Vento é um cavalo", inspirado no poema de Pablo Neruda. Vento é fluxo, movimento que se desdobra na ideia de um deslocamento físico ou mesmo emocional. Brinca com os conceitos de tempo e espaço, podendo nos levar a lugares nunca antes experimentados. O vento sopra, revolve, modifica, transforma. Nada permanece o mesmo depois de sua passagem.


Assim como acontece com os vaqueiros em cima de seus cavalos. Não à toa pelos sertões do Brasil os cavalos são comumente chamados Ventania...


Também com os espectadores da imagem, que são chamados a se transportar para dentro da cena, vencendo a galope a caatinga juntamente com os vaqueiros. Um outro tempo, um outro lugar, uma outra realidade, que nos aproxima desse nosso Brasil profundo.





A mostra foi um sucesso e ganhou novos ares! Em novembro/2022 integrou a programação oficial do FotoRio - Festival de Fotografia do Rio de Janeiro, o mais antigo festival de fotografia do país, que estimula a exposição e a discussão de trabalhos da fotografia brasileira e internacional.


O local de exposição da coletiva foi a Casa da Escada Colorida, espaço independente de arte e residência artística localizado na Lapa, Rio de Janeiro.





A exposição foi destaque no Rio Show do O Globo:





A coletiva viajou, ainda, para Fortaleza/Ceará para participar do Solar Fotofestival, uma plataforma experimental de diálogo entre a fotografia e outras linguagens artísticas e campos do conhecimento, que aconteceu na Estação das Artes:






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